quarta-feira, 30 de abril de 2014

Forgive and Forget

Este post é uma espécie de redenção, para encerrar de vez (assim eu espero) um assunto na minha cabeça.
Este domingo tive uma corrida,  10Km sem grandes dificuldades, seria uma corrida básica  que não seria assim tão diferente de uma corrida de domingo de manhã. Ou pelo menos foi aquilo que eu pensei. Muito diferente daquilo que efetivamente aconteceu.
Por circunstancias médicas fui obrigada a parar de treinar durante três semanas, pode parecer pouco mas não é (eu é que achava que era), como se não bastasse estava sem correr há uns meses. Isto é tudo muito lindo, mas na altura o consolo que me deu foi zero.
A prova correu-me mal, muito mal mesmo. Comecei bem, com uma boa passada e a sentir-me bem, achei que aquilo ia correr bem ou pelo menos assim parecia, mas ao sexto quilometro a coisa começou a ficar francamente má. Primeiro uma dor muscular perto da virilha que me fez parar a primeira vez, volto a correr (bem mais devagar) mas a dor agudiza-se e percebo que tinha mesmo de andar até recuperar, até ao final fiz mais três paragens, estava furiosa, com dores, e para melhorar ainda mais deviam estar uns trinta graus. Estava tão chateada que nem vi o tempo na meta.
Quando saíram as classificações afinal o quadro até nem era assim tão mau, fiz a prova em 54 min com um pace médio de 5.28, o que significa que até ao sexto quilómetro devia ir com um pace muito bom. 
E isto é que foi mesmo complicado de gerir, eu sempre tive muita sorte com lesões, nunca me lesionei a treinar ou a correr mesmo nas condições mais adversas, já corri uma meia maratona sem treino, com ténis estreados naquele dia e mesmo assim não me lesionei, é o que vos digo sempre tive muita sorte. Não estava á espera de me lesionar naquela corrida tão básica, não estava preparada para aceitar uma prova correr mal e fazer um mau tempo. Não estou habituada a ficar para trás, não gosto de ficar para trás, mas foi assim que aconteceu e eu fiquei piursa comigo mesma.
Estupidez eu sei, as lesões acontecem e as más provas também, faz parte e há que aceitar isso com naturalidade. Agora é encerrar este assunto na minha cabeça e desculpar-me pela bodega de prova que fiz, há de haver outra.
 
 
  
 

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